sábado, 10 de outubro de 2009

É hora de recomeçar...


Puxa, estou envergonhado.
A aventura do Muquém 2009 foi tão rica e encantadora, talvez a mais intensa e inesperada história que poderia acontecer conosco, e inexplicavelmente não postei nada aqui ainda!?!?

Realmente, não faz sentido e por isso peço desculpas humildemente a quem tem o costume de ler este blog.

Apenas justificando, a aventura do Muquém aconteceu justamente quando me mudei de Brasília para Goiânia, um novo emprego, eu querendo dar aquela boa impressão, e para completar um momento onde eu me reaproximava de minha ex-namorada.

Enfim, a reaproximação não deu certo, no emprego eu já estou com uma boa imagem, e ainda restam alguns móveis em Brasília para eu buscar para gyn, de modo que agora estou livre para voltar a produzir material para os dois blogs em que escrevo.

Este final de semana ainda vou postar a tal história inacreditável que aconteceu conosco na viagem.

Um abraço,


Fernando Fontenele Godoy


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Muquém 2009 - "Ê Muquém 'Bafado'!!!"


"Lá bem longe, no coração dos desertos, em uma das mais remotas e despovoadas províncias do Império, existe uma das mais notáveis e concorridas dessas romarias, notável, sobretudo, se atendermos ao sítio longínquo e às enormes distâncias que os romeiros têm de percorrer para chegarem ao solitário e triste vale em que se acha erigida a capelinha de Nossa Senhora da Abadia do Muquém na província de Goiás, cerca de oitenta léguas ao norte da capital e a sete léguas da povoação de S. José de Tocantins, à margem de um pequeno córrego que tem o significativo nome de Córrego das Lágrimas. Das mais remotas paragens acodem romeiros a essa isolada capelinha para implorar à santa o alívio de seus padecimentos e trazer-lhe preciosas oferendas. Durante alguns dias do ano aquele lôbrego e escuro sítio transforma-se em uma ruidosa e festiva povoação; o Muquém é sem contestação a romaria mais concorrida e a mais em voga do interior."

Elis, Bernardo - Ermitão do Muquém, 1858


Ainda em 1858 Bernardo Élis conseguiu descrever muito bem aquele lugar muito quente, encravado em meio a uma cadeia de serras, morros e montanhas, onde o sol escalda durante o dia, e o frio impera pela noite.

Este ambiente é palco de uma das maiores romarias do Brasil (como dito pelo escritor, 'a mais concorrida e mais em voga do interior'). A romaria em honra e louvor a Nossa Senhora da Abadia do Muquém.

Todos os anos, milhares de pessoas se amontoam de 05 a 15 de agosto, pagando promessas, agradecendo graças alcançadas, realizando pedidos àquela que, por nossa formação católica, intercede por nós junto a Jesus: sua mãe, Maria.

A Igreja "Nova" (a velha foi desativada há alguns anos e hoje é um restaurante comunitário) funciona praticamente 24 horas por dia no período da festa, com Missas, celebrações diversas, adoração ao Santíssimo, confissões. Tem capacidade para cerca de 27.000 pessoas sentadas; é o maior templo do Brasil. Nas fotos a seguir dá pra ter uma idéia da fachada da igreja, assim como da área 'interna'.






A imagem de Nossa Senhora da Abadia sai de Niquelândia por volta do dia 05 de agosto, todos os anos, e segue numa caminhada (dando início à romaria) até o
muquém. Cerca de 45 quilômetros, em oração, à pé, em procissão. Na imagem ao lado vemos o altar onde é venerada a imagem de que falamos.

A origem da Romaria tem muitas versões. Acredita-se que foi um quilombo, pois
o povoado do Muquém é um espaço rodeado por morros, e por isso o local propício para construir esconderijos ou quilombos. A topografia entre montanhas permite uma visão ampla de todos os lados. A história mais contada é dos milagres religiosos acontecidos nessa época, porém é certeza que o local foi um antigo quilombo. Até pelo nome “Muquém”, cujo significado é um fogo em brasa para assar carne como os escravos usavam.


Moquém, oriundo do tupi ou nheengatu (mboka’i, moka’em mokai’e, moquê, mocahen, muquém), é técnica indígena, primitiva, - grelha alta, de varas verdes, - para assar carne, ou peixe, ou aves, sobre o lume. Utensílio com que se assa alguma coisa.

E é pra lá que se direciona a nossa próxima caminhada. Isso mesmo, eu e meu Tio Má estaremos fazendo o percurso Niquelândia-Muquém no próximo dia 08 de agosto. Planejamos fazer durante a madrugada (pois é mais fácil e saudável enfrentrar o frio da noite do que correr os riscos da desidratação durante o dia).

Claro que tanto eu quanto ele estaremos também pagando promessas e realizando nossa peregrinação de fé; mas esse 'evento' não deixa de ser mais um desafio de superação. Vamos postar o mapa (abaixo) em tamanho maior num próximo post.


Você já está convidado a ler nesse blog mais material sobre o Muquém, que estaremos postando em breve.

E termino com uma saudação que meu falecido "Vô Didico" eternizou, e que descreve tão bem quanto Bernardo Élis, o que é o Muquém; lembro claramente de vovô, romeiro a vida toda, até o ano de sua morte, gritando, feliz, como que saudando as bençãos de N. Sra. da Abadia em nossa família desde sempre:

"Ê MUQUÉM 'BAFADO'!!!"

Forte abraço,


Fernando.

domingo, 5 de julho de 2009

O Carro-de-bois

O carro de boi foi nosso principal meio de transporte no período colonial, no império e até na era republicana...
Fonte:http://www.widesoft.com.br/users/pcastro1/carrodeboi.htm#carro">










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As Madeiras

As madeiras empregadas para fabricar carros de boi são, em geral, as seguintes(5):
Mesa: sucupira, óleo vermelho (cabreúva), ipê, tabaco, garapa cipó,
jacarandá da Bahia.
Chedas: sucupira e as demais usadas na mesa.
Eixo: óleo vermelho.
Arreias: roxinho, óleo.
Tornos ou pinos: roxinho, óleo.
Fueiros: tambu, garapa, pitangueira, guamirim,calcanhar de cotia.
Cavilha: roxinho ou óleo vermelho.
Pigarro: óleo vermelho ou sucupira.
Cocões: óleo vermelho.
Chumaço: canela sebosa, leiteiro, figueira sangra dágua.
Canga: bico de pato, caviúna, sapuva(saperetê), jacarandazinho
da várzea (sapuvão) e jacarandá.
Canzil: laranjeira da mata virgem, roxinho, peroba, ipê,
laranjeira de casa, óleo pardo, pitangueira e pequiá.
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TAMANHO DAS PEÇAS DO CARRO DE BOI
Mesa: comprimento 3 metros por 1,30 de largura.
Cabeçalho: 4,5 a 5 metros.
Eixo: 1,65m de comprimento e 22 centímetros de espessura
ou 9 polegadas.
Roda: 1,20m de altura.
Fueiros: 1,20 a 1,50m de comprimento.
Nota: Estas medidas variam de acordo com os fabricantes
e o tamanho do carro.
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Glossário - As Partes do Carro de Boi

agulhamento ou rosário - pequenos botões metálicos, arredondados ou ponteagudos, colocados circularmente nas rodas, para enfeite.

ajoujo ou soga - cordão de couro cru colocado em argolas nos chifres dos bois de uma mesma parelha,para uni-los, e evitar que escapem em caso da quebra eventual de um canzil.

almofada da roda - parte central da roda, de forma quadrada, tendo uma espessura maior que o resto da roda. Tem em seu centro a amecha ou buraco da roda.

amecha ou buraco da roda - buraco na parte central da roda que é prensado na ponta da espiga do eixo da roda.Tem secção quadrada e perfil cônico. A roda é travada no eixo por meio de duas cavilhas, também cônicas.

arreia - Respiga de madeira, de secção retangular e de perfil cônico, servindo para travar partes do carro, como na roda e na mesa.

assoalho do carro ou mesa - Base do carro onde é transportada a carga. É constituida pelas chedas, cabeçalho e tábuas do assoalho.

azeiteiro - chifre de boi com tampa feita de couro, onde é guardado o azeite de mamona, utilizado para lubrificar a cantadeira. O azeite é aplicado com um pincel que fica ao lado ou dentro do azeiteiro.

braçadeira - peça de metal utilizada para travar as chedas e o cabeçalho, bem na frente da mesa.

brocha - peça feita de couro cru torcido utilizada para prender a cabeça do boi entre os canzis.

cabeçalho - peça central do carro e que une as partes constituintes da mesa. Vai da chaveta ao cadião, tendo em média de 4,5 a 5 metros de comprimento.

cadião ou recavém - prancha transversal de madeira, situada na parte traseira do carro e que une as chedas.

cambota - peça semi circular de madeira. Cada roda tem duas cambotas e um meião.

candieiro - geralmente é um menino que vai a frente do carro,conduzindo os bois da parelha de guia. É um aprendiz de carreiro.

canga de coice - peça de madeira que serve para manter a parelha de bois unidas ao carro. Esta canga é utilizada pelos bois que vão junto ao cabeçalho e que são os responsáveis por suportar o peso nas descidas íngremes e manobras do carro.

canga de guia - peça mais leve que é utilizada pelos bois encarregados de ir à frente, dirigindo os outros bois.

canga de meio - canga leve utilizadas nas parelhas que vão entre os bois de coice e de guia.

cantadeira - parte do eixo de secção circular e que fica em contato com o chumaço.Esta dupla, presa entre os cocões, é responsável pelo canto melodioso do carro de boi.

canzil - peça de madeira de perfil curvo que é colocado na canga para prender a parelha de bois. Cada canga tem 4 canzis, dois para cada boi.

carniço - tampa traseira de bambu que fecha a esteira ou canistro.

carreiro - pessoa que conduz o carro de boi carregando a vara de ferrão. Vai ao lado ou em cima do carro.

carro de boi - veículo simples para transporte de cargas agrícolas, mas que tem uma tecnologia extraordinária, advinda de muitos séculos de utilização em todo o mundo.No Brasil veio de Portugal e espalhou-se por muitos Estados, principalmente Minas Gerais e Goiás. Seu tamanho varia de acordo com o peso a ser transportado. Costuma-se falar em carro para 4, 6 ou até 10 cargueiros de milho.

cavilha, cavia ou cabia - pequena peça de secção circular ou triangular e que serve para travar peças de madeira que se unem nas várias partes do carro.

chapa de pião - aro metálico que circunda cada roda e que tem por função proteger a roda. Tem os piões, que são grandes pregos que atravessam o aro e a madeira. Com isto ajudam na tração do carro em lugares escorregadios.

chapa lisa - o mesmo aro metálico, só que sem os piões. O uso de um ou outro tipo varia de região para região.

chaveta ou chaveia - peça de metal que prende a canga da parelha de coice através do tamoeiro ao cabeçalho, impedindo seu movimento para a frente.

cheda - peças laterais de madeira que compõem a mesa do carro. As de boa qualidade são feitas de pranchas tiradas de árvores naturalmente tortas, com a curvatura necessária para a confecção da cheda, dando-lhe com isto muito maior resistência, pois a veia da madeira acompanha a curvatura da cheda.

chumaço - peça de madeira semi circular de madeira mais mole que a cantadeira e que juntas fazem o carro cantar e ringir.

cocões - peças de madeira em número de duas em cada lado da mesa e que se ajustam ao eixo do carro (nas cantadeiras), para que o carro possa ter tração

degolo oitavado - o eixo do carro é oitavado e a parte que fica entre as duas emborgueiras tem um estreitamento, que é chamado de degolo do oitavado.

eixo do carro - peça muito importante da transmissão do carro. É unido às rodas e ao mesmo tempo a mesa do carro. É uma peça única, normalmente feita de cabreúva e suas partes estão descritas no esquema número...

emborgueira ou morgueira - peça oitavada que fica de cada lado da cantadeira, cerca de três centímetros mais alta. Com isto impossilita a saída dos cocões de cima e também o deslizamento lateral.

encosto do cocão - peça de ferro colocada ao lado dos cocões e que tem por finalidade impedir que com o esforço e peso do carro os cocões se abram, prejudicando o andar e segurança do carro.

espigas ou ponta do eixo - são as duas extremidades do eixo onde as rodas são colocadas. Tem secção quadrada e perfil cônico para travar as rodas, que também tem amechas quadradas e cônicas.

esteira ou canistro - esteira de bambu com cerca de um metro de altura e que circunda a mesa do carro para o transporte de carga miúda, como milho, madeira, etc. A altura varia de acordo com o tamanho do carro.

fueiro - peças de madeira roliça com dimensão aproximada de um metro e que são colocados verticalmente ao redor da mesa para amparar a esteira ou a carga transportada.

furas das chedas - são os furos nas chedas onde são colocados os cocões.

furas dos fueiros - são os furos nas chedas onde são colocados os fueiros.

gato - peças de metal colocadas nas almofadas das rodas, transversalmente à veia da madeira para fortalecer a resistência da roda, enfraquecida pela presença da amecha.

inervação de canga - recobrimento por couro cru feito em cangas fraturadas, enfraquecidas por trincas ou até por enfeite.

meia lua - parte semicircular do cabeçalho que está em contato com o cadião.

meião - peça central da roda, de forma retangular e que junto com as duas cambotas, compõe a roda do carro.

olho, óculos ou oca - orifício situado nos limites entre o meião e a cambota e que tem por função amplificar o ringir dos cocões. Varia de forma e posição na roda de região para região. Observe que a linha que passa pelas ocas de uma roda é necessariamente perpendicular à linha que passa pelas ocas das outra roda.

orelha - peça de madeira colocada na ponta do cabeçalho logo atrás da chaveta e que tem por função impedir o deslizamento da canga para trás.

pião - prego metálico utilizado nos aros das rodas por alguns fabricantes de carro.Neste caso muitas vezes o aro não é soldado, sendo apenas superposto na emenda. Quem dá a resistência são piões.

pigarro - Suporte vertical, semelhante a um canzil que era colocado na parte dianteira do cabeçalho para que este não ficasse apoiado no chão quando os bois eram retirados do carro, ao fim do dia. Não é muito usado em Minas Gerais.

pincel - peça utilizada para espalhar o azeite de mamona na cantadeira. Fica junto ou dentro da azeiteira.

tiradeira ou cambão - peça comprida de madeira, com secção quadrada e que serve para unir uma parelha a seguinte: na parte da frente tem a chaveta e na traseira uma rabada, que é um trançado de couro para prender uma parelha à seguinte.

tamoeiro - peça de couro cru, colocado no centro da canga e que tem por função prender a canga à chaveta da tiradeira ou cabeçalho.

vara de ferrão - vara com um ferrão e argolas que o carreiro utiliza para conduzir o carro. As argolas com seu tilintar são suficientes para os bois entenderem as ordens, mas quando necessário levam umas fisgadas com o ferrão. Dizem que o bom carreiro não usa o ferro, só o barulho das argolas...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Um pouco da história de Trindade...

Você que está lendo os posts deste blog seguramente precisa saber um pouco da história de Trindade para entender do que estamos falando.

Segundo conta a tradição, o casal Constantino Xavier e Ana Rosa encontraram, por volta de 1840, nessa época a cidade era conhecida como Barro Preto, um medalhão de barro no qual estava representado a Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria.

A partir daí grupos de famílias vizinhas do casal começaram a rezar um terço, em devoção ao Divino Pai Eterno, alguns anos mais tarde Constantino construiu uma capela de buriti, no mesmo local onde hoje é o Santuário Velho, da cidade de Trindade, nome que recebeu a partir de 1909, mas somente sendo elevada à condição de município em 1927.

Por enquanto é só, depois postarei alguma coisa sobre a romaria e finalmente algo sobre a FÉ!

Tio Má

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Missão Cumprida! Obrigado, Divino Pai Eterno!

Conseguimos!

Mais uma vez, vencemos todas as dificuldades do caminho, e pudemos chegar junto ao Divino Pai Eterno para prestar-Lhe nossas homenagens, agradecimentos, pedidos e devoção.

Foi uma caminhada como nenhuma outra, na minha opinião ainda melhor do que da primeira vez em que a fiz, em 2005.



Prestando contas a quem acompanha/acompanhou, eu tive problemas com a bateria do meu celular ontem, o que impediu maiores atualizações.

Até rolou um lance engraçado: passando por Brazabrantes, por volta de 09:15 hs da manhã de ontem, encontrei um bom sinal de celular, e comecei a escrever. A cidade não é muito grande, e quando terminei o texto, já estava "saindo" de lá. No texto, eu falava sobre a noite fria, de ventania, que tínhamos passado, sobre acordar bem cedo e ver os carreiros saindo, etc.

Eis então que, saindo da cidade, decidi colocar algumas fotos do dia anterior. Tudo certo, tudo tranquilo. Só que o sistema de salvamento de fotos no meu celu não é muito simples, e quando tive que "escolher" algumas fotos, tentei encontrar pelo "número" de ordem desta ao ser, digamos, "tirada". Pois bem, subiu uma foto logo do sábado de madrugada, na casa dos meus pais em Goiânia ainda, quando eu despedia dos meus pais. Ou seja, a foto não tinha nada a ver com o contexto, e pior que isto, ainda mostrava minha mãe de camisola! rssss... Não!!! Não podia deixar no ar!!!

Mas foi aí que o sinal do celular acabou; entrei em desespero, saí correndo pelo morro tentando encontrar algum sinal que me permitisse deletar a foto (ou o post completo).

Tá bom, minha mãe é gata, mas não faz parte da minha intenção (nem do meu pai, tenho certeza), deixa-la à mostra na internet, de camisola! Foi mal, mãe! Mas acho que ninguém viu! (se alguém viu, pf, NÃO FALE NADA! rss... Brincadeira, isso tudo deve ter durado uns 05 minutos).

Mas enfim, dada a adrenalina do momento, acho que me esqueci completamente de que tinha deixado o celular ligado. Só vi uns 8 km à frente, quando constatei que o que havia sobrado da bateria era tão pouco que já não seria suficiente pra bloggar no final da caminhada. Fiquei sem meios para compartilhar o restante da aventura...

Paciência! Mas nem por isto o restante do caminho deixou de ser perfeito.

No lugar do segundo pouso ontem, novamente churrasco e boa conversa na barraca do Osvaldo e da Delminda, que gentilmente nos acolheram e nos ajudaram, inclusive, levando em seu "Figueiredo" nossas (pesadas) mochilas no domingo, o dia mais longo da jornada.

Hoje bem cedo saímos eu e o meu Tio Má, e caminhamos forte até Trindade. Distante uns 07 Km da cidade (09 Km do Santuário), fomos efetivamente agradecer ao Divino Pai Eterno por estarmos bem e termos concluído o caminho mais uma vez, com fé e esperança de dias melhores pra todos nós.

Momentos emocionantes aqueles na entrada da cidade, sensação de dever cumprido, quase podíamos sentir o reconhecimento do Divino Pai Eterno por todo o esforço no caminho. Entre os próprios carreiros, havia quem se espantasse por saber que faríamos todo o caminho à pé, sem "subir" em nenhum carro de boi ou carroça em algum momento.

Conseguimos! Em Louvor e Graças ao Divino Pai Eterno!

Temos um portfólio gigantesco de fotos e histórias pra contar dessa Romaria 2009, que vamos atualizar neste blog durante os próximos dias.



Desde já, agradeço ao Tio Má pela força e atenção durante todo o trajeto, e saiba, Tio, que vi todos os momentos em que você demonstrou, tímida e humildemente, o tamanho do seu coração. Pra cada momento desses fiz uma prece a Jesus para que cubra você de Graças, o proteja e abençoe sempre. Você merece! Aprendo muito com você!

Ok, por agora, só descansar, relaxar e preparar pra voltar à Brasília, ao batidão do dia-a-dia.

Voltaremos em breve com mais fotos e histórias da Caminhada dos Carros de Boi 2009, Damolândia à Trindade!

Obrigado pelo apoio!

Obrigado por acompanhar este blog!

Forte Abraço,


Fernando.



Legenda: Tio Má, chegando em Trindade (veja o Santuário Basílica em cima do morro)